Afinal de contas, o que eu como?
Não é raro que eu perceba nas pessoas uma tentativa de saber o meu plano alimentar, tanto da dieta quanto da fase atual - de manter o peso. Mas, no fundo, elas não querem saber as quantidades e os alimentos que como. Querem que eu diga que podem continuar fazendo o que fazem, talvez cortar uma coisinha aqui, inserir uma água com limão em jejum ali... Só que aí eu decepciono a pessoa. Primeiro que, por uma questão ética, eu não vou repassar o plano feito pela minha nutri @ericaschv nem sob tortura! Segundo: a minha intenção é mostrar que é possível mudar a mentalidade para conseguir de fato emagrecer e ter mais saúde.
Na série Viva Melhor, a forma que achei de mostrar o que como foi colocando à disposição a lista do mercado. É lógico que o que vai te fazer emagrecer são as quantidades, a consciência de que, sim, é preciso olhar as calorias, e isso não faz de ti uma pessoa radical, apenas uma pessoa focada em se manter magra. Desde julho, quando entrei na manutenção, vi a balança oscilar entre 52,9kg e 55,4kg (a meta é manter entre 53kg e 55kg – tenho 1,63m).
De uma forma geral, 90% da minha rotina segue com os mesmos alimentos e quantidades da época do emagrecimento, porém, com mais momentos livres (3 em vez de 1). Considero que ainda estou numa fase de grande ajuste! Por exemplo: tem semanas que não fiz 3 momentos livres. Para chegar no ponto ideal, tenho ouvido e olhado meu corpo. Sempre que como algo mais gorduroso, o resultado é uma sensação de ficar estufada e arrependimento não pelas calorias a mais, mas pelo desconforto. Já vi que 3 pés na jaca não são o caminho. Cerveja, assim como o refrigerante, já não faz mais parte da minha vida. Ignoro que os dois existem.
Se você consegue ter o mesmo foco que eu? Acredito que sim!! Eu, até setembro de 2017, com meus 76,6kg, não sabia que era capaz de conseguir tanto. Hoje, vejo que posso ir muito mais além, tanto que me propus 30 dias de treino em casa. O meu objetivo? Tentar pegar o gosto pelos exercícios, firmar o que ficou flácido, etc. Pensa comigo: se a gente nunca tentar algo com comprometimento, como vamos saber se somos capazes?
Neste caso, não adianta acreditar em milagre, vai por mim!