É real: a reeducação alimentar diminuiu nosso colesterol!
- Letícia Costa
- 15 de mai. de 2018
- 3 min de leitura
Quando procuramos a nutricionista, em setembro de 2017, eu, Letícia, tinha como objetivo principal a redução de peso – estava com 28 anos, 1,63m e 76kg. Já o objetivo do Leandro era a saúde, porque toma remédio para regular os níveis de colesterol.
Para nossaaaa alegriaaaaaa (lembra? hahaha), a nutri disse que o colesterol poderia ser reduzido em até 30% com uma alimentação saudável e que isso poderia ser comprovado após 3 meses, com novos exames de sangue. E não é que foi mesmo? E não só no caso do Leandro.
Por um milagre da genética, o meu colesterol sempre esteve entre ótimo e desejável, mesmo sendo abastecida de xis desde a infância (meu pai tem uma lanchonete em Santa Maria -RS). Mas, depois da reeducação alimentar, ele melhorou ainda mais e caiu 16%. Fiz o exame de sangue exatos 3 meses depois de começar o plano alimentar orientado pela nutricionista Érica Schvartzman.
Ao mandar os resultados para uma amiga médica, a Renata Dallago, ela me respondeu com uma mensagem simples e que fez tudo valer a pena: “coração protegido”, escreveu a Rê. Que complementou me dizendo o que todo mundo já sabe, mas a maioria não pratica: “a receita é clara, Lê. Só fazer o simples: alimentação e atividade física”.
Mas vamos focar na história do Leandro, em que o drama – e o risco na saúde – é maior. Pega só este histórico recente: aos 29 anos, em março de 2016, o colesterol total dele era de 387 mg/dL (acima de 240 mg/dL já é considerado alto), e o colesterol LDL, chamado popularmente de colesterol ruim, era de 309 mg/dL (o ótimo é menor que 100 mg/dL). Ok, já deu pra entender que tava feio o negócio, né?

Depois destes resultados, ele voltou a tomar remédio para controlar, pois no caso dele deve existir a questão genética também, já que, segundo a nutricionista e segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, 70% do colesterol não depende da boa alimentação.
O tempo passou e, entre um exame e outro de sangue, o Leandro ia analisando os índices e vendo com o médico a necessidade de aumentar a dosagem do remédio. Em junho de 2017, com uma dose diária do remédio Atorvastatina 20mg e uma alimentação ruim, os resultados do colesterol total e do LDL ainda indicavam que os níveis eram “altos”. Com isso, teve de passar para a dose de 40mg.
Uma das metas pessoais do Leandro ao fazer a reeducação alimentar era baixar a dose novamente, dos 40mg para os 20mg (mesmo sem buscar a redução de peso, ele emagreceu 8kg!). Hoje, ele não sente nenhum efeito colateral do remédio, mas daqui uns anos, só Deus sabe, né? Melhor prevenir do que...
Foi com um exame neste mês – maio de 2018 – que veio a comprovação de que a boa alimentação realmente ajuda a baixar o colesterol. Como conseguiu voltar aos 20mg do remédio, teve uma comparação real, pois a única coisa que mudou de junho de 2017 para maio de 2018 foi sua alimentação. E eis os percentuais maravilhosos de redução: -27,8% para o colesterol total e - 36% para o LDL.

Nem tem o que dizer, né? Só reforçar que: valeu a pena mudar a alimentação!
Informações da Sociedade Brasileira de Cardiologia:
O que é Colesterol O colesterol desempenha funções essenciais em nosso organismo, como a produção de alguns hormônios, tais como vitamina D, testosterona, estrógeno, cortisol e ácidos biliares que ajudam na digestão das gorduras. No entanto, o excesso de colesterol é prejudicial e aumenta o risco de desenvolver doenças cardiovasculares isso porque pode formar placas de gorduras na parede das artérias dificultando o fluxo sanguíneo ou até mesmo obstruindo essa passagem.
Fatores de risco Muitos fatores podem contribuir para o aumento do colesterol, como tendências genéticas ou hereditárias, obesidade, idade, gênero, diabetes e sedentarismo. No entanto, um dos fatores mais comuns é a dieta já que 30% do colesterol do nosso organismo é proveniente na nossa alimentação. As gorduras, sobretudo as saturadas, presentes em alimentos de origem animal, contribuem para a elevação do colesterol sanguíneo.
Impacto na saúde Colesterol alterado pode ocasionar infarto, AVC, complicações renais, síndrome coronariana aguda, angina e trombose.
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